Bate-papo: entrevistamos o artista Zanq; confira!

Nesse momento de quarentena, para quem é apaixonado por música o melhor a se fazer é, além de fortalecer ainda mais o trabalho dos artistas que somos fãs, é conhecer novos sons. E foi nessa brincadeira que descobrimos Zanq, o – quase – curitibano que tem se destacado com um trabalho autoral e original.

Para não perdermos mais tempo, batemos um papo exclusivo sobre carreira, inspirações e muito mais. Bora com a gente? Segue na íntegra!

1) Para nossos leitores te conhecerem melhor, afinal, de onde surgiu seu nome artístico? Como foi essa identificação com ele?
Zanq:
Zanq vem de um dos meus sobrenomes, quando me mudei para Curitiba as pessoas me chamavam muito pelo sobrenome “Zanqueta”, logo quando soube que precisava de um nome artístico não pensei duas vezes. A identificação foi um processo longo pra mim, muitas vezes me referia “ao Zanq” em terceira pessoa como se não fosse eu mesmo, mas com o tempo todos adotaram tão bem o nome que me apresento como Zanq a todos!

2) Sabemos que os artistas que não estão no eixo Rio-SP se sentem com menos oportunidades do que os outros. Mas você se consolidou bem no cenário local, né?! Conta um pouco sobre sua região e se você também se sente dessa maneira.
Zanq:
É inegável que as oportunidades no eixo Rio-SP são mais aparentes, entretanto as oportunidades aqui em Curitiba também existem, mesmo que em outra proporção. Acho que é uma construção, soubemos aproveitar as pequenas, médias e grandes chances daqui, aprendi muito desde o início da carreira e agarrei o que sabia que conseguiria segurar depois. Graças aos Streaming acabei sentindo menos os efeitos de não estar no eixo Rio-SP, consegui tocar meu trabalho daqui mesmo! Acho que ainda não me sinto prejudicado por não estar por lá, sei que no momento certo vou estar preparado para assumir oportunidades fora de Curitiba e região, ainda não é a hora, mas sinto que está chegando.

 

 

3) O single mais recente traz uma visão mais pessoal de um relacionamento. Como surgem suas composições?
Zanq:
Cada artista conta uma história de como compõe, mas eu sou do tipo ‘organizador do caos’ – minha cabeça pipoca de vivências e momentos e os monto como um quebra-cabeça para formar o som, muitas vezes uma música tem várias histórias misturadas, não descreve algo ou alguém 100%, há uma história principal misturada com minhas impressões de várias coisas que passei ou ouvi das pessoas. Sou muito ligado a estética do som, então muitas vezes depois de escrever uma letra, faço alterações de palavras para que as rimas não fiquem “fracas” ou pouco chamativas.

4) Nesse momento de quarentena, o que mudou e o que você descobriu sobre si como artista? Tem produzido mais, tocado mais?
Zanq:
Penso que, de uma forma geral, aprendi a me ouvir mais, entender quando é hora de começar a trabalhar e quando é a hora de parar, sou uma pessoa muito intensa então quando entrava em composição ou criação, passava muito tempo sem comer, sem tirar uns minutos de pausa e isso mais atrapalhava meu processo do que ajudava, agora estou dando mais voz aos meus sentidos, assim a inspiração vem com mais naturalidade e menos levada pela força do “preciso fazer”, “precisa estar pronto”. Tenho trabalhado menos tempo e produzido mais conteúdo do que quando trabalhava mais, otimizei a eficiência do meu trabalho tirando um pouco do peso de fazer.

5) Quais são os 3 artistas que você descobriu nos últimos tempos e quer indicar pra gente?
Zanq:
Adorei essa pergunta, tenho três indicações muito legais: a primeira é a Cammie, artista do Rio de R&B, vozeirão, muito dedicada a carreira e com sons muito legais sobre desapego, amor próprio e superação. A segunda é o Anchietx, artista de R&B/Soul também do Rio com linhas melódicas e voz incrível. O terceiro são os meninos Lucas e Orelha, talento nato e um som muito envolvente. Todos referências nacionais para mim, aposto que vão dominar o Brasil em breve [risos].

E, se você ainda não conhece o Zanq, corre para as plataformas digitais e já segue lá no Instagram, é @zanqoficial.

Post Author: Redação E.T.C.

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