Série é baseada em quadrinho vencedor do Eisner Award
Pouca coisa aquece mais o coração do que encontrar uma adaptação para TV ou cinema que faça jus a original – e The Umbrella Academy é um desses achados! A série estrelada por Ellen Page (Juno) e Tom Hopper (Game of Thrones) foi baseada no quadrinho homônimo criado por Gerard Way (ele mesmo, o vocalista de “My Chemical Romance”) e ilustrado pelo brasileiro Gabriel Bá (de Daytripper). A história, que mistura super heróis e viagem no tempo, conquistou o Eisner Award de 2008 na categoria de Melhor Minissérie. A premiação é considerada o Óscar dos quadrinhos!
The Umbrella Academy: a sinopse
Lá em 1989, um fenômeno inexplicável aconteceu em lugares totalmente diferentes do mundo: algumas mulheres deram à luz sem nunca terem engravidado. A coisa ficou ainda mais bizarra quando um milionário excêntrico ficou sabendo da ocorrência e saiu por aí adotando o máximo dessas crianças que conseguiu, com intuito de criar uma espécie de esquadrão treinada para proteger a humanidade. Basicamente, pense nos X-Men se tivessem sido adotados por uma versão bem esquisita e totalmente inapta para a paternidade do professor Xavier. O nome desse grupo é o que dá nome ao show.
Muito embora o esquadrão tenha sido bem sucedido em suas missões, foi desastroso em termos de desenvolvimento pessoal para seus envolvidos, que foram criados mais por um chefe do que por um pai em diversos aspectos. Uma série de fatores acabou separando os irmãos, entretanto um golpe do destino acaba os juntando novamente.
Por que assistir o show:
O Multiverso criado por Way é viciante
Quando se fala em viagem no tempo, o resultado pode dar muito certo ou muito errado, e The Umbrella Academy entra no primeiro time: o mundo pós apocalíptico bizarramente corporativista é intrigante e as pessoas que o compõem, como Cha Cha e Hazel , são bem desenvolvidos e complexos a ponto de querermos que eles ganhem mais atenção. Até personagens em teoria menos relevantes, como a moça da loja de Donuts, despertam aquela curiosidade!
A trilha sonora é incrível
O background musical de Gerard Way provavelmente teve muito a ver com isso – cada trilha se encaixa com perfeição à narrativa, a ponto de as letras parecerem ter sido criadas para acompanhar as cenas!
Os relacionamentos dos personagens inspiram
Um dos maiores trunfos da série é sua capacidade de ir muito além de “mais uma série de super heróis cheia de cenas de ação” – no decorrer dos episódios somos apresentados a temas como relacionamentos abusivos, dependência química, infelicidade e falta de propósito no trabalho, assumir a sexualidade para a família, relações tabu…enfim, o leque e grande, de maneira que podemos esperar uma segunda temporada com muito potencial!
E aí, ja assistiu? Conta pra gente o que achou!!!
