Cidades de Papel começa com Quentin Jacobsen contando sobre o dia em que conheceu a misteriosa Margot Roth Spiegelman. Seu grande amor platônico, vizinha, colega de escola e amiga de infância.
Agora ele é o nerd e ela a garota popular do colégio, os dois não são mais tão próximos, até que faltando alguns dias para o fim do ensino médio e a formatura dos dois, Margot aparece na janela do garoto e o convida para participar de uma vingança, que também seria uma aventura, como nos velhos tempos. E claro, ele vai.
Os dois tiveram uma noite bem agitada, que contou com atividades que vão desde a invasão no Sea World, até a vingança contra um colega de classe. Depois de toda a loucura, Quentin só consegue pensar em como aquela noite virou uma das melhores de sua vida.
No dia seguinte, Margot não aparece na escola e nem nos próximos dias seguinte. A garota que já havia desaparecido antes algumas vezes, desapareceu novamente. Mas, diferente das vezes anteriores, Margot não havia deixado nenhuma única pista sobre onde ela estaria, como sempre deixava, e o seu sumiço estava durante muito mais, deixando-o preocupado com seu paradeiro.
Com isso, Quentin começa a procurar pistas para tentar descobrir onde quer que ela estivesse. Assim, ele entra em seu quarto, olha seus livros, vai até o lugar favorito da garota… Tudo em busca de alguma coisa que ela possa ter deixado para ele. E era isso que ele pensava: que era o mínimo que ela poderia ter feito depois da noite incrível de aventura que eles passaram juntos.
Com o desespero aumentando, Quentin vai atrás de sua amada há poucos dias da formatura da escola, junto com seus melhores amigos, para tentar encontrá-la a qualquer custo.
Conforme o livro segue e a cada pista que o protagonista procura, nós vamos tentando desvendar os próximos passos com ele. As mensagens que ela poderia ter deixado para indicar o seu esconderijo. E ficamos ainda mais preocupados ao pensar que talvez ele nunca a encontre, ou pior, encontre-a morta em algum lugar.
A história é cheia de detalhes, porém não chega a ser cansativa. Adoro que ela nos faz refletir sobre a vida e nos leva a entender que precisamos nos perder antes de nos encontrar e, mais do que tudo, correr atrás das coisas ou pessoas que amamos, mesmo que seja para deixar que elas sigam seus próprios caminhos.
Apesar de ter os outros livros do autor, “Cidades de Papel” foi o segundo livro de John Green que conheci e que adorei. Ainda não posso dizer qual é meu livro favorito, mas esse é um forte concorrente. A obra foi adaptada para filme em 2015 com a atriz e modelo Cara Delevingne interpretando Margot e Nat Wolff, como Quentin.
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Lançamentos Literários: Maio/2017
Informações do livro:
ISBN: 978-85-8057-374-9
Autoras: John Green
Editora: Intrínseca