Quando citamos David Fincher em qualquer assunto, as primeiras lembranças que aparecem são dos clássicos filmes de suspense Zodíaco, Seven, Garota Exemplar e o aclamado Clube da Luta. Todos esses são grandes obras mas que carregam a mesma visão que o diretor tem de instigar e surpreender o público através de pistas falsas, ou criação de expectativas que tornam as obras desse diretor algo único e que carrega claramente uma assinatura original dele.
Ao ser anunciada uma série de animação que teria por carro chefe a produção do aclamado diretor, em conjunto com Joshua Donen, Jennifer Miller e Tim Miller, este último sendo conhecido por dirigir o primeiro filme do assassino tagarela Deadpool, esperávamos algo parecido com as grandes obras deles. Sendo assim Love, Death & Robots chega a Netflix.
MAS, O QUE ACHAMOS?
Ter Tim Miller como parte da equipe de produção é como ter uma cereja em cima de um bolo fantástico que são as produções de David Fincher, pois o diretor de Deadpool tem por especialidade os efeitos visuais e a junção desta especialidade com a mente surpreendente do diretor de Zodíaco torna Love, Death & Robots uma série animada que em alguns episódios surpreendente pela qualidade gráfica, enquanto em outros, o que toca é o roteiro e a direção que a história caminha.
São 18 episódios tendo cada capitulo cerca de 20 minutos, em alguns sentimentos que o universo apresentado pode ser bem mais explorado, enquanto em outro a história finaliza em si e sentimentos que não há mais nada a dizer e saímos satisfeitos daquele episódio rumo a outro.
Cada episódio conta uma pequena história que cativa, surpreende e encanta, seja pelo roteiro ou pelos efeitos especiais. Love, Death & Robots é recomendado para maiores de 18 anos devido a suas questões filosóficas e violência gráfica que surpreende pelo realismo.
Love, Death & Robots tem segunda temporada confirmada pela Netflix.
Disponível na Netflix.