As Crônicas de Nárnia e as novas produções pela Netflix

E para a surpresa e alegria dos fãs, a resposta é um “SIMM!” (em caixa alta, exclamação e tudo). Ontem, às 10h, a página oficial da obra no Facebook publicou uma nota oficial, revelando a parceria com a Netflix para o desenvolvimento de novos projetos de séries e filmes baseado nos contos de As Crônicas de Nárnia, do irlandês C.S. Lewis. Segundo a nota,  todas as produções estarão sob o acordo de realização pela Netflix e a The C.S. Lewis Company, com Mark Gordon, presidente da Entertainment One (eOne) e diretor de conteúdo da Film & Television, ao lado de Douglas Gresham, enteado de C.S Lewis, e  e Vincent Sieber atuando como produtores executivos e como produtores de recursos. O acordo marca a primeira vez que os direitos de todas as obras do universo de Nárnia foram mantidos pela mesma empresa.

Os livros, lançados entre 1950 e 1956, já venderam mais de 100 milhões de cópias e foram traduzidos em mais de 47 idiomas em todo o mundo. “As adoradas histórias de Crônicas de Nárnia de C.S. Lewis ressoaram com gerações de leitores em todo o mundo”, disse Ted Sarandos, diretor de conteúdo da Netflix. “As famílias se apaixonaram por personagens como Aslan e todo o mundo de Nárnia, e estamos felizes em ser sua casa nos próximos anos.”

Imagem – divulgação

Para quem é fã de carteirinha, a ideia de releitura das obras para o cinema nunca foi bem recebida pelo autor que, em declarações oficiais, já apresentava seu repudio a tal, com frases como: “Eu desejo que os idiotas que dirigem o mundo do cinema percebam que existam histórias que são apenas para os ouvidos”. Porém, a série de filmes começou a ser lançada em 2005 com O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa, produzido pela Walt Disney e Walden Media. Mesmo com duras críticas, o longa ganhou uma continuação em 2008, com O Príncipe Caspian. O segundo filme também não foi lá muito bem, mas, insistentemente, um terceiro longe foi produzido, em 2010, pela 20th Century Fox, intitulado A Viagem do Peregrino da Alvorada.

Em 2017, foi anunciado que Joe Johnston tinha sido o escolhido para dirigir uma adaptação do quarto longa, baseado em A Cadeira de Prata, o quarto livro da série. Inclusive, houve boatos de Millie Bobby ter sido cotada para viver a personagem Jill. Não se sabe se o projeto ainda está de pé, já que a novidade do acordo com a Netflix veio à tona, ou se foi cancelada para abrir caminho para uma nova visão da franquia. O lançamento era previsto para 2019.

“É maravilhoso saber que pessoas de todo o mundo estão ansiosas para ver mais de Nárnia, e que os avanços na tecnologia de produção e distribuição tornaram possível para nós fazer as aventuras de Nárnia ganhar vida em todo o mundo”, disse Douglas Gresham. “A Netflix parece ser o melhor meio para atingir esse objetivo, e estou ansioso para trabalhar com eles em direção a esse objetivo.”

Imagem – divulgação

“Nárnia é uma dessas propriedades raras que abrange várias gerações e geografias”, disse Mark Gordon. “eOne e eu estamos empolgados em colaborar com a The C.S. Lewis Company e a Netflix, que têm a capacidade de traduzir o universo de Nárnia em uma programação estelar de duração e episódica. Não podemos esperar para começar as múltiplas produções que esperamos realizar”, finaliza Gordon.

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Post Author: Jaqueline Oliveira

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