Marduk

Marduk: confira o que rolou no show histórico da banda em SP

Clássicos e gritaria marcaram a performance da Marduk no Manifesto Rock Bar

Como já havíamos adiantado para vocês aqui , no último domingo (23) a Marduk fez uma apresentação única em São Paulo para divulgar Viktoria, último de seus 14 álbuns de estúdio!

A vibe no Manifesto, bar tradicionalíssimo de metal, estava à moda dos dias de apresentações dos covers de Marilyn Manson e Rammstein (se você está por dentro “da cena” brasileira, sabe que a atmosfera e os guarda roupas de um show de classic metal e de black metal são tão diferentes quanto cerveja e Jaggermeister): muito couro, muito latex e muitos carecas barbudos com mais de 1,90m – foi um deles, inclusive, firme e forte de pé na boca do palco, que fez o show começar de maneira quase mística, ao soltar um berro que pôde ser ouvido lá do camarote:

“Aqui é Black Metal, porra, ninguém quer ver essa fumacinha, comecem logo essa MERDA, porque se for pra ter fumaça eu ACENDO UMA TOCHA” (se referindo ao gelo seco espalhado no palco umas duas vezes, sem sinal da banda).

Coincidência ou não, o rapaz berrador fez sucesso, e o show começou segundos depois disso, o que lhe valeu aplausos e urros calorosos da platéia de metaleiros.

Marduk: sobre o show

Não sei se é regra, ou se eu dei azar, mas nunca fui em uma apresentação de black metal que fosse excepcionalmente longa – o Gorgoroth, por exemplo, esteve no Brasil em dezembro do ano passado, e performou decepcionantes 50 minutos, para decepção da plateia. Já Belphegor e Nargaroth ficaram cerca de 1h15 no palco cada, no Extreme Hate Festival, em março desse ano – o que é bem decente, se considerarmos ser um festival com 5 bandas. Tendo em vista esse contexto, a performance da Marduk foi excelente, com mais de 1h30 de show com direito a todo magnetismo que Mortuus e Evil esbanjam no palco!

Minutos depois do show, a banda saiu pela frente, o que foi ao mesmo tempo emocionante para quem estava na casa, e meio apavorante para a Marduk, que estava claramente desacostumado com nosso approach mais caloroso com nossos ídolos, rs.

Saindo do Brasil, a banda seguirá para shows na Argentina, Bolívia,  Chile, Equador, Colômbia, Panamá, Costa Rica, El Salvador, Guatemala e México. Em uma entrevista à Revista Roadie Crew, o guitarrista Evil comentou um pouco sobre as expectativas para o tour na América Latina:

“Não importa em qual parte do mundo estivemos, sempre houve algum destaque, algo memorável. Uma coisa memorável foi por volta de 1995, quando emendamos duas turnês europeias, e depois tivemos a chance de ir para o México, ou ainda quando pisamos pela primeira vez na América do Sul. Essas são coisas marcantes… Chegar até os fãs e sentir a força que emana deles, pois nós temos muitos fãs leais. Acredito que estar diante disso é a coisa mais importante de todas”, concluiu.

Marduk: o show em fotos

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Post Author: Rê Schmidt

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