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Entrevistamos a Lo-Fi!

Lo-Fi

Créditos: Vitor Pickersgill

Disco comemorativo de 10 anos de carreira do grupo está saindo do forno

Compor, gravar e tocar é o mantra do power-trio Lo-Fi, que completa 10 anos em 2018 com a mesma intensidade de sempre para lançar material e cair na estrada. As novas músicas que começam a ganhar forma vão compor aquele que será o 12º registro da banda, que vai com facilidade do punk ao rock garage e faz experimentos com a psicodelia do progressivo, surf music e blues!

Confira nosso bate papo com o grupo sobre cair na estrada, a cena do metal e como conciliar família e estrada!

https://www.youtube.com/watch?v=A6GciSXBmKI

E.T.C: Parabéns pela trajetória e pelo novo disco! O que muda nesse 12o álbum em comparação com os demais?

Lo-Fi: Nesse disco vamos deixar mais do que clara nossa posição de banda de rock livre sem obrigação de pagar mensalidade pra ninguém. Estamos experimentando um monte de coisa, já que estamos gravando em casa e com calma!

E.T.C:  Vocês estão na estrada há uma década: como enxergam a evolução do cenário musical brazuca de 2008 pra cá?

Lo-Fi: Mesma merda de sempre: muita banda boa, mas falta espaço, falta público, falta dinheiro, mas não falta coragem. Sempre tem aquele corajoso perseverante abrindo um espaço pra galera tocar, ou uma banda nova se formando e meia dúzia de gatos pingados assistindo, e os blogs e sites e pequenas marcas que estão nessa juntos..isso na vida normal. Quando têm uns festivais maiores a coisa melhora bem em relação a público e divulgação, mas as bandas que não são as principais continuam ganhando muito pouco, muitas vezes tirando do bolso. E eu acho que os festivais também tem uma margem meio apertada, se der alguma merdinha ja desanda tudo….prejuízo. Ao mesmo tempo têm as coisas que chateiam..Eu não gosto de falar de cena porque fica uma visão muito minha, pessoal e eu acabo expressando o que eu vejo. Outro dia eu ouvi de um produtor que prefere escolher para seus projetos somente bandas que estão morando na cidade de SP, pra facilitar a vida. Enfim, estamos a 80 km da capital e estamos com a cabeça cortada, nós e mais um monte. Então tem isso também, mas foda-se!

E.T.C: Qual vocês consideram ser o “pulo do gato” para conciliar família com uma vida na estrada?
Não esquentar a cabeça e engolir o choro quando algo da errado por conflito de agenda. Saber que cada escolha é uma renúncia.

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