Apresentação contou com aberturas das bandas Faca Preta e Os Excluídos
É difícil eu correr para chegar a um show no horário de abertura da casa, entretanto nesse caso fiz questão de chegar um pouco antes das 18h. O preciosismo em relação ao horário teve explicação: a expectativa era de a casa estar total e absolutamente lotada para a apresentação da The Toy Dolls, uma das maiores bandas de punk da história!
Os ingressos para o show começaram a ser vendidos 5 meses antes do show, e esgotaram tão rápido que a organização precisou correr atrás de um espaço maior para conseguir abrir outro lote – que também esgotou bem rápido. Nem preciso falar que a expectativa para o espetáculo era bem grande – e foi cumprida!
O show teve duas bandas de abertura – Faca Preta, sobre a qual já falamos um pouco aqui, e Os Excluídos, que cumpriram a missão de aquecer a plateia para os Toy Dolls.
Foi simplesmente incrível – o ritmo, os riffs e a movimentação e a energia da banda no palco são incríveis de testemunhar.Outro ponto do espetáculo que vale destacar são as coreografias de Olga e do baixista Gobber – taí o tipo de coisa que, embora eu tenha visto em alguns clipes da banda gravados nos anos 90, não esperava ter a oportunidade de ver ao vivo!
The Toy Dolls em imagens:
The Toy Dolls: história da banda
A banda foi criada láá em 1979 em Sunderland, Inglaterra, e seus quase 40 anos de estrada fazem dela a banda mais consistente do Punk – e uma das mais consistentes da história do rock também. Masss…não é só isso que faz a banda tão especial: Olga, vocalista e guitarrista do trio, foi um dos primeiros artistas a trazer ao punk acordes e referências totalmente fora do comum para o estilo – conhecido pela simplicidade extrema. Um exemplo desse preciosismo técnico está na presença de hits que mesclam punk à música clássica, como a versão de Toccata e Fuga em Ré Menor de Bach feita na guitarra, sobre a qual já falamos aqui!
Outro diferencial da banda em comparação com o movimento punk clássico é a pegada divertida das letras e ritmos – se em Sex Pistols temos a ironia destilada em acordes simples e rasgados, em Toy Dolls temos humor e sátira embasados em muita técnica!