Considerada promessa do rock nacional, a banda Premiere acaba de lançar o seu primeiro EP, com 5 músicas originais, disponível em todas as plataformas de streaming. Com um som pesado e cheio de referências modernas, que agrada de roqueiros mais radicais até quem simplesmente gosta de boa música, independente do gênero, o grupo está saindo em turnê pelo Brasil.
Confira o clipe da música “Vai que Vai” que foi lançado recentemente.
Com alguns integrantes na cena desde 1999, foi preciso um tiro para que acertassem o alvo e chegassem a este EP que é lançado agora em todas as plataformas digitais. São quatro cabeças que pensam com referências diversas, mas sempre com o mesmo foco, o que traduz a música em som de peso, que neste 2018 cabe tranquilamente tanto em fones de ouvido quanto no dial de uma rádio.
O vocalista Jones vem da linha do punk rock e hardcore californiano, de bandas como Social Distortion e Bad Religion, o guitarrista André Seven segue o estilo, mas mais para a Costa Leste norte-americana, o baterista Lipão tem como influências ícones do nu e alternative metal, Korn, Stone Sour, e o baixista Felipe (FR) é ligado ao metal mais extremo. A liga foi um rock visceral, que trafega do stoner ao metalcore com peso no alto da balança, baixo e bateria que explodem no peito, guitarra em afinação baixa e vocal rasgado.
Uma mistura que não teve o propósito de ser uma formação bolada para se conseguir lugar ao sol sob fórmulas antigas de aceitação popular. Eles se juntaram, começaram a tocar e a música que os unia surgiu naturalmente. Gravaram um single e mandaram para amigos. Entre os amigos estava o produtor Giu Daga, do Midas Studios. Na época, ele gravava um reality para canal de TV sobre a vida de produtor e garimpeiro de talentos. Minutos depois de receber a música, mandou mensagem para Jones perguntando se eles topavam participar de seletiva do programa, que teria como prêmio a gravação de uma música.
Na semana seguinte, câmeras ligadas, imaginavam estar participando da tal seletiva. Mas ela já tinha acontecido e o rec+play era para valer. Eles tinham sido escolhidos e já era a pré da gravação do que viria a ser “Freakshow”, música que fecha o disco. Baixo e bateria começam nervosos, a guitarra entra pesada junto ao vocal comprimido e todos os elementos acima se fazem presentes.
Para Jones, a banda é caracterizada por ter um som que cabe no dia a dia de uma rádio, mas também para um público específico. “Sei que se estivessem girando as rádios procurando algo, nosso som chamaria a atenção e parariam, ao menos, para saber do que se trata”.
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