Conferimos a última série baseada em quadrinhos lançada pela Syfy
Imagine o que aconteceria se Sin City encontrasse os pôneis malditos (sim, aqueles do comercial). Pois sim, galera, aconteceu!
Happy conta a história de Nick Sax, ex-policial, atual assassino de aluguel, cuja vida já disfuncional fica ainda mais esquisita quando ele se depara com Happy, um amigo imaginário com uma missão – resgatar a garotinha Hailey, sequestrada por um serial killer bizarro que ataca vestido de Papai Noel.
Confesso que minha impressão não foi das melhores ao assistir o trailer de Happy, que muito provavelmente foi pensado para poder ser exibido de forma relativamente livre (a série é indicada para maiores de 18 anos). Entretanto, ela é dessas que te prendem nos já nos primeiros 15 segundos do primeiro episódio, então vale a pena deixar de lado qualquer eventual pensamento estilo “mais um daqueles desenhos em que pessoas interagem com animações, por que raios não pararam em Space Jam?”.
Fica a dica: a cena inicial do filme, com as luzes piscando, é uma das cenas mais incríveis do estilo que já vi, aposto que, se Tarantino assistiu, se mordeu de puro recalque no sofá
Outro ponto que vale ressaltar é a atuação de Christopher Meloni na pele de Nick Sax – demora um pouco para você reconhecer o bom moço de Law and Order na pele de uma pessoa que obviamente não toma banho há alguns dias e está bebendo sem parar a semana toda.
A série foi exibida primeiro nos Estados Unidos, onde obteve uma audiência bastante significativa – só o primeiro episódio contabilizou quase 2 milhões de espectadores. Pela popularidade que os filmes e séries baseados em HQs têm tido no Brasil, podemos esperar uma repercussão parecida por aqui!
Happy: A Inspiração
A série é baseada na minissére homônima criada em 2012 pela dupla Grant Morrison (pensou em Batman e X-Men? Acertou!) e Darick Robertson (ilutstrador que passou pela DC e pela Marvel, famoso por títulos como Homem Aranha e Tartarugas Ninjas). Em uma entrevista concedida em 2013 para o Newsarama, Morrison resume a trama:
“Eu queria fazer uma dessas histórias clássicas de Natal – algo como A Christmas Tale ou How to Kill a Mockinbird – mas com os drogados, assassinos e pedófilos que tornam nosso mundo contemporâneo tão vívido!”
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