Nova produção documental do Netflix entrega em quatro episódios um dos casos mais bizarros da história do FBI
Um entregador de pizza, uma bengala que na verdade era uma arma, uma bomba que também era uma algema. Se você achou essa tríade esquisita, ainda não viu nada: esses três elementos apenas iniciam a trama de Evil Genius, documentário recém-lançado pelo Netflix.
A construção de Evil Genius segue a linha de outras séries documentais que fizeram sucesso, como Wild Wild Country, Making a Murderer e The Keepers, mesclando imagens e fotos reais da época do incidente com depoimentos atuais de pessoas envolvidas na investigação.
O fato de tudo ser organizado de forma bastante dinâmica é fundamental para o sucesso do show, já que um ritmo mais lento poderia deixar a produção “paradona” – claro, o caráter bastante inusitado da situação colabora para não quereremos desgrudar os olhos da tela, mas nunca duvide do potencial de uma produção equivocada para estragar um show que tinha tudo pra dar certo, rs. Felizmente, não foi esse o caso.
Evil Genius: a trama
A princípio, Evil Genius retrata um assalto à banco na cidade de Erie, Pensilvânia, protagonizado pelo entregador de pizza Brian Wells, que entrou no estabelecimento com uma coleira de metal no pescoço escondida pela camiseta, uma bengala e um bilhete na mão. Após ser contido, Wells declara que foi obrigado a fazer o assalto, e que será morto com os explosivos que leva no pescoço caso a polícia não o ajude a se soltar.
Pensou em Jogos Mortais? Pois sim, não dá para não imaginar que a arte tenha imitado a vida neste caso, já que o primeiro filme da Franquia Jogos Mortais foi lançado em 2005, apenas dois anos depois do incidente com Brian Wells.
Então, quando tudo vai por água abaixo da pior maneira possível, a polícia descobre que a bengala que Wells carregava na realidade era uma arma, e encontra inúmeros bilhetes com instruções complexas de lugares em que ele precisava passar antes de conseguir entregar o dinheiro e se livrar da bomba.
Assim, tem início uma caçada aos mentores do crime que envolveu a polícia, a ATF e o FBI, que acaba assumindo a jurisdição do caso e chegando aos nomes de Marjorie Diehl-Armstrong e seu ex namorado, William ‘Bill’ Rothstein. Acredite se quiser, a coisa toda só fica mais complicada a partir daí!