Show documental mostra relações afetivas que fogem do convencional
Qualquer um que tenha sobrevivido a um namoro sabe quão complexas as relações podem ser, equação que se complica quando fetiches e preconceitos entram em jogo.
A proposta de desbravar essas relações pouco convencionais é a premissa de Extreme Love, série da Barcroft TV disponibilizada gratuitamente no Facebook Watch, plataforma e vídeos lançada pela rede social no final do ano passado.
Atualmente composta por duas temporadas, a série traz episódios com cerca de 7 minutos cada, no qual temos acesso às vidas de famílias como a de Joey, do Arkansas, casado há 12 anos que há 5 está em um relacionamento poliamoroso com sua esposa e a namorada dela, e de Fulvia, transgênero italiana que começou a transição com a ajuda da sua esposa e já gastou milhares de Euros em sua busca para se tornar uma mulher perfeita.
Somos, ainda, apresentados ao caso de Max e Johnny, que mantêm uma relação no modelo DDLG (Daddy Dom, Little Girl), uma derivação do sadomasoquismo no qual Max se comporta como uma garotinha de 5 anos e Johnny como seu pai.
Extreme Love: nossos pitacos
Muito embora o show contenha alguns episódios com temáticas mais “clichê”, o show acerta ao nos apresentar também a fetiches mais inusitados, nos introduzindo a universos da intimidade desconhecidos.
Consequentemente, Extreme Love tira o expectador de sua zona de conforto, cumprindo o que se propõe a fazer.
Em suma, apesar dos episódios curtos, Extreme Love é reveladora tanto no sentido de mostrar aspectos diferentes das vidas desses casais quanto no sentido de abrir a cabeça do espectador para o conceito de relacionamento – se todas as partes envolvidas estão de acordo, por que crucificar algo que traz felicidade?
O show possui, inclusive, um episódio tupiniquim – do casal Katiucia e Paulo, conhecidos com o menor casal do mundo – ela com cerca de 90 cm, ele com 88 cm.
E aí, ficou curioso? Extreme Love pode ser conferida na íntegra aqui