“Quem passa a noite em claro não passa a vida em branco” é a catch phrase de “Rua Augusta”, estreia tupiniquim da TNT que traz Fiorella Martins no papel de Mika, stripper que encontrou nas ruas a saída de uma vida familiar complicada, à qual temos acesso conforme a trama se desenrola.
Criada em co-parceria com a O2 filmes, a série parte de um acontecimento aparentemente aleatório – uma agressão à Mika dentro de uma balada na Augusta, que acaba por revelar uma série de intrigas políticas e criminosas no coração de São Paulo, que no final das contas é a verdadeira protagonista desse conto urbano.
A Prostituição nas produções nacionais
A temática da prostituição está longe de ser inédita nas produções nacionais…além do longa baseado em “O Doce Veneno do Escorpião”, com Débora Secco na pele de Bruna Surfistinha, a Multishow lançou em 2011 a série “Oscar Freire 279”, sobre o mercado de garotas de programa de Luxo em São Paulo. A série acabou não vingando, tendo durado apenas uma temporada.
Posteriormente, foi a vez da HBO lançar “O Negócio”, trama encabeçada por Rafaela Mandelli no papel de Karen, garota de programa que decide aplicar conceitos de marketing para incrementar seu valor no mercado e se tornar, nas palavras da própria personagem, “mercadoria de luxo”. A série foi um sucesso de público e crítica, e se prepara para emplacar uma quarta e última temporada ainda em 2018.
O que achamos de “Rua Augusta” até agora
Em contrapartida à “Oscar Freire 279” e da própria “O Negócio”, o lado glamouroso da vida das profissionais do sexo passa longe de “Rua Augusta”, substituído pela violência, abuso de substâncias e o sofrimento estampado na cara que qualquer um que tenha frequentado a Rua Augusta no seu ápice, lá pelo final dos anos 2000, presenciou de perto ao passar pelas moças de saltos altíssimos na altura da Vegas e da Inferno (o fato da boate principal da história se chamar “Hell” não é mera coincidência).
Em suma, esse ângulo diferente, somado a um elenco com nomes como Milhem Cortaz (Tropa de Elite), Lourinelson Vladmir (Carcereiros) e Rui Ricardo Diaz (que interpretou o Lula no longa homônimo) fazem com que a série tenha tudo pra entrar pro hall de sucessos brazucas nesse mundo televisivo. Vamos esperar pra ver!
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