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Primeira impressão da série Vikings

O episódio piloto de Vikings começa em um campo de batalha. Como uma boa fã de Game Of Thrones, foi fácil ouvir que iria gostar da série pela semelhança entre os dois programas de TV, e não discordo. O olhar frio do guerreiro viking nórdico – e líder mitológico – Ragnar Lothbrok (Travis Fimmel), ao dar o primeiro golpe contra seu adversário em câmera lenta e com toda aquela ambientação nórdica/medieval, já me chamou atenção. Tanto o ator nas cenas de confronto e seu figurino, quanto o enredo que se seguiria a partir daquele primeiro contato violento entre os personagens, se destacaram muito diante de meus olhos.

Vikings (2013) já está em sua 5° temporada e traz toda essa dose sombria e violenta de “fim de batalha”. A série se passa no ano de 793 e é inspirada nas histórias de invasões, comércio e exploração dos Nórdicos da Escandinávia medieval. É lá que o lendário Ragnar e sua família vivem na região de um conde tirano que sempre os manda para o mesmo lugar, o Leste. Porém, a série ganha seu primeiro tom de aventura – e começa de fato – quando o “mocinho-herói” quer descobrir um novo mundo à Oeste de sua Terra Natal.

Com o envolvimento no enredo, esqueci por alguns minutos o lado histórico sensacional da série já que os vikings tiveram uma enorme contribuição para a tecnologia marítima e que as primeiras (e grandes) invenções também apareceriam ao longo da série.

Uma das cenas que mais chamaram atenção por sua simplicidade e grandiosidade, foi a que Ragnar explica ao seu irmão, Rollo, como ele faria para se guiar e desbravar o Oeste através de um relógio de sol (presente de um andarilho) e uma “pedra solar”. Assim como o desejo do guerreiro de buscar novas descobertas foi somente aumentando a vontade de continuar assistindo. “– Ouvi tantas histórias Rollo, grandes vilas, cidades e tesouros. Muita prata, ouro e um novo Deus.”

Além da trama sobre uma possível aventura pelo Oeste, a história do piloto faz jus ao seu título e também mostra Ragnar levando seu filho Bjorn Lothbrok (Nathan O’Toole), a um ritual de passagem para sair de sua juventude e adentrar na fase adulta. O ritual além de consistir em entregar a sua lealdade e fidelidade para o conde soberano, Earl Haroldson (Gabriel Byrne), é regado a bebida e sexualidade.

Mas nem só de Ragnar se faz a série. O bom roteiro nos apresenta outros fortes personagens dessa primeira parte da trama, que são: Lagertha (Katheryn Winnick), a esposa de Ragnar que chama a atenção por derrotar dois homens que duvidaram de sua capacidade de defesa e se apresenta como uma grande e independente guerreira; Rollo, que aparentemente sente inveja e demonstra não confiar em seu próprio irmão, nos dando indícios de que haverá tensão entre os dois; Earl Haraldson, um tirano que controla todos com o seu poder e riqueza; e Floki (Gustaf Skarsgård), um amigo carismático e inseguro de Ragnar, que trava um diálogo interessante com o Bjorn Lothbrok ao dizer-lhe como ele será só de olhar através dos seus olhos. Ragnar tem a brecha para nos dizer que Floki é construtor de barcos, e com certeza uma grande aventura começa a ser moldada aqui.

      

Vikings é uma série do canal History e foi filmada na Irlanda. Os cenários grandiosos por onde a série foi filmada são variados, mas nenhum deles deixam a desejar nesse piloto. A fotografia espetacular das verdes paisagens é algo que encanta durante todo o primeiro episódio. “Rites of Passage” é um bom piloto, deixa o telespectador com aquele gosto de “quero mais” e com excelentes motivos para o próximo episódio. Para saber mais sobre séries, continue navegando aqui pelo E.T.C. 😉

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