Andy Serkis Planeta dos Macacos

Andy Serkis fala sobre Planeta dos Macacos – A Guerra em São Paulo

Conferimos a coletiva de imprensa do ator que veio ao Brasil para divulgar o filme

Nós torcemos para os macacos. Primeiro queremos coexistência, mas depois queremos mesmo é que os macacos possam liderar o planeta só para ter certeza de que eles poderão viver em paz. E o filme Planeta dos Macacos sempre nos intrigou por conta disso e continua a fazê-lo em A Guerra, terceiro da franquia, que estreia nessa quinta-feira (3) em todos os cinemas nacionais.

O ator Andy Serkis que interpreta o líder Caeser (César) esteve ontem em coletiva de imprensa no Cinemark do shopping Eldorado para divulgar o lançamento e também para sanar algumas dúvidas dos jornalistas presentes. Com uma sala repleta de profissionais, Andy foi recepcionado com perguntas sobre como foi o processo de preparação dele para interpretar um macaco, além da preparação específica para esse último filme. Uma das coisas que ele cita é que foi inspirado também em Nelson Mandela como personalidade para agregar à Caeser que, segundo ele, sempre foi pensado como um humano em pele de macaco.

Ele também diz que entre fala, gestos e postura, muita coisa mudou de “Planeta dos macacos – A Origem” para cá. No primeiro filme, ele ficava mais em forma primitiva com o andar sempre apoiado nas mãos, agora ele fica ereto como um homem comum, apenas com um jeito um pouco mais pesado. Para isso, Andy diz que ficou usando pesos nos tornozelos para conseguir trazer mais veracidade ao andar.

Na fala, Caeser já mais velho, consegue pronunciar com mais facilidade e mais rápido do que nos primeiros da saga. Já nos gestos, ele foi aprimorando seu jeito de pegar nas coisas durante os três longas, de um primata que não consegue usar as mãos para pegar objetos direto, para o movimento perfeito de um humano.

Tecnologia

Andy Serkis Planeta dos macacos

Um dos tópicos mais abordados durante a entrevista foi a tecnologia que envolve todos os filmes. Agora em Planeta dos Macacos – A Guerra, os efeitos de como a neve fica no pelo dos macacos, as emoções e a natureza que cerca toda a narrativa, conseguiu atingir um outro patamar de realidade através dos efeitos especiais.

Já conhecido pelo seu trabalho em O Senhor dos Anéis como o personagem Gollum e em King Kong, o ator Andy Serkis também disse como a performance capture é subestimada ainda pelas premiações do cinema mundial. A atuação na qual o ator, de 53 anos, se especializou, usa vários sensores ligados ao corpo que capturam o movimento exato, as emoções e depois dão vida à maquiagem virtual que tem o poder de transformar um humano em um macaco, um tigre e qualquer outro personagem que se possa imaginar possível. Ou seja, é atuação assim como todas as outras, porém com roupa que proporciona o uso da tecnologia.

Após Planeta dos Macacos – A Guerra

Andy Serkis também diz sobre as próximas divulgações dos filmes em que trabalha como diretor. São eles: Jungle Book – Origins que é mais inspirado no livro e, segundo ele, se diferencia bastante dos trabalhos da Disney e que terá o trabalho de performance capture ainda mais elaborado para transformar os atores nos personagens animais; e Breathe que estreia em outubro desse ano e conta a história de um jovem (Andrew Garfield) que fica tetraplégico por conta de poliomielite.

Além disso, para completar, o ator diz que voltaria a interpretar nos filmes da franquia como outro personagem tranquilamente desde que seja um papel com o qual ele consiga se envolver e agregar sua experiência, além de aprender com ele também.

Confira a resenha do filme Planeta dos Macacos – A Guerra

Post Author: Bruna de Oliveira

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