Em entrevista, o trio fala sobre o início da banda, sobre suas influências, os trabalhos atuais e até sobre as novidades para 2016, que prometem agradar muito aos fãs!
Eles se juntaram por uma vontade em comum: trabalhar com músicas autorais. Mas não se engane, pois nem só de semelhanças vivem as bandas, e o Henrique Mutschler (vocal), o Pedro Trigo (baixo) e o Ricardo Martinelli (guitarra e back vocal), são a prova viva disso. Afinal, eles formam o Off The King e, mesmo compondo juntos, eles se consideram muito diferentes.
Os gostos distintos, no entanto, não atrapalhou em nada a formação da banda. Pelo contrário, ajudou! As dezenas de influências que eles tiveram ao longo da vida – uma verdadeira mistura musical – resultaram na banda “Sem Rei”, que faz ótimos sons. E para entender (e até conhecer) mais sobre o Off The King e os gostos dos integrantes, cada um citou suas antigas e novas preferências:
Pedrinho
“Cresci ouvindo Beatles e Rolling Stones junto com meu pai, mas comecei ouvindo muito grunge, como Nirvana, que eu era bem fanático, e punk, como Green Day, também fanático. Depois fui para o metal melódico, tipo Stratovarius e Helloween, então veio o metal progressivo, como Dream Theater e Symphony X. Teve também o hard rock, como Skid Row e o pós grunge, como Alter Bridge. Agora estou mais no indie folk, tipo o Mumford & Sons, que estou viciado, ouço todos os dias!”
Ricardo
“Dois artistas que eu ouvi muito desde pequeno e ouço até hoje (é impressionante como eles marcaram), são Bob Marley e Sublime, pois aprendi a ouvir com a minha irmã e então, para mim, escutar eles é como estar em casa. Mais tarde, minha grande influência foi Tom Jobim, que acompanhei por mais de um ano e hoje considero uma grande influência. Depois disso foi o John Mayer, que eu descobri tocando no Grammy e, nos três anos seguidos, 90% do que eu ouvia era dele.”
Henrique
“Minhas influências da infância tem muitas músicas caribenhas, porque minha mãe é da República Dominicana e de lá vem um cara chamado Juan Luis Guerra, que gosto bastante. Tem vários nomes do merengue que eu gosto desde criancinha, mas esse com certeza é o mais marcante. Já na adolescência, comecei a ouvir Green Day e um monte de banda punk, estava gostando mais de música acelerada, Bad Religion, NOFX, Millencolin e Pennywise. Depois pulei para o que seria esse novo surf music, que tinha Jack Johnson e Dispatch. Hoje em dia, além do surf music, me divirto muito com MPB, folk e indie, tanto nacional quanto internacional.”
Feitas as devidas apresentações, o melhor a se fazer agora é matar a curiosidade e descobrir o resultado da união desses três. E para isso, o mais recente trabalho do Off The King, chamado “Se eu falo com as paredes”, vem bem à calhar.
Making of – Se eu falo com as paredes
O single, que já tem mais de 308 mil visualizações no Youtube, foi escrito e até interpretado pelos três, que fizeram questão de participar de todas as etapas do divertido videoclipe. E se as cenas são engraçadas, o que aconteceu por trás delas, é mais ainda. “Eu lembro do nosso produtor falando: ‘tem que ser uma cena de vocês pelados, para ficar bem engraçado’”, conta Ricardo, fazendo todos rirem.
A ideia original do clipe, no entanto, não era exatamente o que foi feito e sofreu alterações no meio do processo. Pedrinho explica por quê: “Queríamos fazer algo diferente, e fugir do clichê das historinhas de amor. Então, para ousar, a princípio a ideia era fazer o Lip Sync (sincronia labial) com filmes antigos que já estavam em domínio público, até para evitar a burocracia de pagar direitos autorais. Mas vimos que o Lip Sync era muito mais complexo do que imaginávamos”, explica o baixista.
A partir de então, os filmes antigos continuaram, o formato Lip Sync saiu, e os atores, ops… cantores!, entraram em ação! “Pegamos os filmes mais fáceis de reconhecer e, além de ter os ambientes antigos, que cria todo um clima para a música, resolvemos também participar, atuando nas cenas”, comenta Henrique, sobre a decisão tomada em conjunto com o produtor do vídeo.
Ao falar do vídeo, os três começam a lembrar dos momentos mais engraçados, citando os comentários dos parentes sobre o resultado final, as sugestões dos filmes, e até a escolha das cenas que eles interpretaram. “Cada um foi assassinando o outro. Foi na base do: ‘Só faço essa se você fizer aquela’”, revela Ricardo. E no meio desse clima todo, durante as filmagens (como não poderia deixar de ser), rolou até ataque de risos da Mena Suvari, vulgo Ricardo, que se preparava para gravar em meio às pétalas de rosas vermelhas, momento clássico do filme Beleza Americana.
Mas todo esse constrangimento e a mudança na ideia do vídeo, por fim, deu certo! Com o clipe da música “Se eu falo com as paredes”, os mesmos caras que faziam covers lá no início, ainda em outra banda (chamada Los quatro), puderam sentir o gostinho do reconhecimento de um bom trabalho, e viram sua música nas vozes de outros cantores, que fazem covers também.
Família OTK
Não bastasse essa coragem de ousar, mais a composição de músicas gostosas de ouvir, a banda ainda oferece uma atenção gigantesca aos seus fãs e faz o que todos os fanáticos do mundo gostariam que seus ídolos fizessem: possuem um grupo no WHATSAPP, só para a galera que os acompanha, a quem eles já chamam de família. A família OTK.
Contudo, essa atenção toda destinada aos fãs não é de hoje. Lá em 2014, com o objetivo de se manterem próximos ao seu público, eles optaram, em conjunto, por deixar o inglês um pouco de lado e passaram a trabalhar mais com músicas brasileiras. A intenção? “Compartilhar mensagens e emoções, que é muito mais fácil através do português. Ter essa comunicação maior é muito importante, faz a diferença”, esclarece Henrique.
E para 2016, além de lançar mais três músicas (que já estão gravadas, mas com datas de lançamento mantidas sob sigilo absoluto), o Off The King pretende aumentar ainda mais a proximidade com seus fãs, e prometem: “Esse é um dos nossos propósitos. Fortalecer a família OTK”.
2 thoughts on “Off The King: do passado ao futuro”
Ana Paula
(28 de janeiro de 2016 - 22:06)Amo essa banda s2 São atenciosos, talentosos e humildes!!! Faço parte da família OTK, todos são uns amores! Além de conhecermos outros fãs, temos a oportunidade de conversarmos com os membros da banda, o que é incrível!! Desejo à eles todo o sucesso do mundo! <3
jaquenogueira
(31 de janeiro de 2016 - 00:57)Olá Ana Paula, nós aqui da equipe do E.T.C super concordamos contigo, eles são muito atenciosos, humildes e com grande talento, uma banda assim só poderia ter fãs tão queridos como você. Sucesso à OTK e um beijo pra você ♡.