Sangue, tequila e atrações temáticas em “Parque do Inferno”

Conferimos o terror da Paris Filmes que estreia semana que vem nas telonas do país

Parque do Inferno (Hell Fest) tem a proposta de ser uma dessas franquias terror clássicas ao estilo de “Pânico”, “Hellraiser” e “Halloween”; tanto que tudo indica que podemos esperar uma continuação num futuro próximo. O longa tem direção de Gregory Plotkin (“Atividade Paranormal: Dimensão Fantasma”), é produzido por Gale Anne Hurd, idealizadora de “The Walking Dead”, e protagonizado pelos atores adolescentes Amy Forsyth (que além de ser a cara da Larissa Manoela, participará do drama cult Beautiful Boy, de que já falamos aqui), Reign Edwards, Bex Taylor-Klaus (de Scream, The Killing e Arrow)Christian James, Roby AttalMatt Mercurio e Tony Todd  (Candyman e O Corvo).

Quer saber o que esperar do filme? Então senta que lá vem sinopse!

Parque do Inferno – Sinopse politicamente correta e sem spoilers

Natalie (Forsyth) é uma caloura no melhor estilo mocinha bem comportada de Malhação, que numa visita à faculdade de sua melhor amiga de infância, Brooke (Edwards), acaba sendo convidada a acompanhar a garota e seus novos melhores amigos/namorados ao Parque do Inferno, festival itinerante que é uma mistura de Noites de Terror do Playcenter com o Lollapalooza (confesso que se tivesse um desses por aqui, eu super iria! Vocês não?). Apesar de detestar qualquer coisa assustadora, Natalie acaba topando a empreitada, tanto pela oportunidade de retomar os laços com a amiga que não via há tempos, quanto pelos belos olhos castanhos de Gavin (Attal), que ao que tudo indica está interessado nela.

Pois bem, tá tudo muito bom, tudo muito bem, até que alguns dos assassinatos performados no parque começam a parecer um pouco reais demais. E Natalie parece ter atraído o interesse do responsável por eles.

Parque do Inferno: uma análise (se você não gosta de spoilers, pare por aqui.)

Se você está buscando um terrorzinho despretensioso para alegrar (ou apavorar) sua noite, esse filme é pra você: o visual é bem bacana, a atmosfera do parque prende e qualquer um que curta parques de diversões vai ficar encantado com o Parque do Inferno e querer ir em um igual (sem o serial killer que vem junto, de preferência).

Ainda assim, falta um pouco de profundidade na trama, que acaba muito mais focada nas atrações e efeitos especiais do que na dinâmica dos personagens – sabemos que Natalie e Brooke se afastaram por algum problema pessoal de Natalie, que não é mostrado. Sabemos que o vilão é obcecado com ela e têm fotos suas no armário, mas não temos no início ou no meio do filme nenhum indício de como eles podem ter se conhecido. Muito embora a cena final do longa dê a entender que receberemos essas informações no próximo filme da franquia, seria mais valioso para o filme se houvesse alguma redução nas cenas de sangue e gritaria e alguns flashbacks que nos dessem alguma profundidade nos personagens, que acabam passando como meros estereótipos de universitários que adoram tequila e montanhas-russas, com exceção da dupla dinâmica Brooke/Natalie.

 

 

Post Author: Rê Schmidt

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