Le Chalet

Le Chalet: conferimos o terror francês super hype do Netflix

Le Chalet: a produção

Seguindo a linha de produções como La Mante, Tabula Rasa e La Casa de Papel, Le Chalet é mais uma série estrangeira na qual o Netflix decidiu investir – o show de 6 episódios do Canal France 2 chegou para o mundão com o selo “Original Netflix” há algumas semanas e, ao contrário de outros sucessos instantâneos como a alemã Dark, demorou um pouco para engrenar nos corações e telas dos espectadores pelo mundo – muito provavelmente pelo ritmo e pela linguagem “diferentões” das produções francesas, que nem sempre são tão facilmente palatáveis.

Exatamente por esses aspectos, digamos, franceses da trama, a dica para quem começar a assistir é: tenha paciência no primeiro episódio, já que a estrutura em torno do qual a série gira é propositalmente confusa no início, já que a ideia é de colocar no lugar de Sébastien, primeiro protagonista que nos é apresentado. Essa névoa de atordoamento vai sendo dissipadada já no segundo episódio, dando lugar àquele mistério que a gente já conhece e adora!

Le Chalet: a trama

Bem, vamos à história: sabe aquela turma da sexta série C em que estudavam tanto seu melhor amigo quanto por aquele moleque que puxava seu cabelo/destruía seus cadernos? Imagine que, após cada um ir pro seu lado, vocês se reencontram 20 anos depois na sua cidadezinha natal, e que por ironia do destino (será?) todos ficam presos lá. Já é algo desconfortável o suficiente, certo? Pois bem, imagine agora que eles começam a morrer um a um, e que as pessoas que ficaram na cidade quando vocês foram embora não parecem nadinha chocadas com o que está rolando.

Pois sim,  essa é a linha condutora de Le Chalet, que é entrecortada por uma série de acontecimentos de 20 anos atrás, que no início parecem não ter qualquer relação com o banho de sangue dos dias atuais, até que…bem, para saber o que rola de fato, vale assistir o show!

Acredito que o grande trunfo de Le Chalet é de fato o roteiro, já que as atuações, embora consistentes, não chegam a ser cativantes – confesso que é difícil saber se é por alguma falha no casting ou se é por falta de hábito de assistir produções francesas, já que essa frieza também existiu em La Mante, produção dramática com enredo parecido.

Post Author: Rê Schmidt

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