Produção inglesa é assinada por Bryan Elsley, produtor de ‘Skins’
Se você era fã de Skins, sucesso inglês do início dos anos 2000, e se emocionou com o episódio “San Junipero” de Black Mirror, tem tudo pra se apaixonar por “Kiss Me first“, lançamento do Netflix que foi ao ar no último dia 29.
A trama, baseada num livro homônimo de Lottie Maggach, traz uma realidade paralela bastante próxima da nossa, em que a existência de uma plataforma de realidade virtual chamada Azana atrai milhares de jovens jogadores ao redor do mundo.
Nesse contexto, somos apresentados à Leila, jovem bastante tímida que basicamente não possui vida fora do jogo até conhecer a linda e problemática Tess, cuja amizade (ou seria algo mais?) faz com que Leila acabe se envolvendo em uma série de acontecimentos que pode ser acabar resultando em morte.
Kiss me First: o que achamos
Muito embora séries que mesclam animação com atores gerem automaticamente um certo preconceito, a insistência acabou compensando: depois de um primeiro episódio um tanto quanto parado, no segundo já começamos a sentir o olhar aguçado e o gosto pelo avesso de Londres que fizeram a fama de Bryan Elsley.
Vale reforçar também que as tomadas reais e os momentos de animação são bastante equilibrados, e que o talento dos atores, somado à coerência do roteiro, compensam os momentos em que assistimos os bonequinhos de pixels interagindo – taí outra coisa coisa em que Elsley é fenomenal, a escolha do elenco! Lembrando que, entre os atores que estouraram com Skins temos Nicholas Hoult, Kaya Scodelario, Dev Patel, e Jack O’Connel, para citar alguns nomes.
A série vale muito a pena, os episódios prendem e os personagens foram construídos de tal maneira que acaba ficando meio impossível não se apaixonar um pouco por cada um deles! Vale conferir!
