Crazy Ex-Girulfriend

Assistimos a terceira temporada de Crazy Ex-Girlfriend!

Série queridinha do Netflix, Crazy Ex-Girlfriend aposta em pegada mais dramática para a terceira temporada

A terceira temporada de Crazy Ex-Girlfriend acaba de chegar ao Netflix, e para a surpresa de muitos,  deparamo-nos com a temática da saúde mental assumindo papel central na trama, na pele de Rebecca Bunch e seus amigos adoravelmente disfuncionais.

Para quem ainda não conhece, Crazy Ex-Girlfriend traz a  história de uma advogada bem sucedida que abandona uma vida luxuosa em Manhattan para perseguir um ex-namorado da adolescência no interior da Califórnia.

Muito embora tenha apresentado baixa audiência, a série tem sido mantida pelo Netflix em decorrência dos prêmios angariados desde o seu lançamento, em 2015 (Golden Globe, Primetime Emmy, Casting Society of America e Critics Choice Television Awards, para citar alguns).

A Terceira Temporada

Se nas duas primeiras temporadas predomina o tom leve e despretensioso característico de séries como “Drop Dead Diva” e “The Good Place” (o cenário desta última lembra em muitos aspectos a ensolarada cidade de West Covina, palco principal de Crazy Ex-Girlfriend), na terceira a instabilidade mental de Rebecca perde o aspecto de “pano de fundo” – muito provavelmente em decorrência do espaço aberto por sucessos de público The Sinner e 13 Reasons Why  para falar sobre o sofrimento feminino na forma de neuroses.

Nesse sentido, um trunfo de Crazy Ex-Girlfriend  é de conseguir conciliar essa temática pesada à auto-crítica jocosa e à musicalidade que fizeram do show um sucesso de crítica.

Muito embora inicialmente, a visão de uma Rebecca menos engraçada e mais clinicamente insana cause estranhamento,  tudo foi amarrado de tal forma nas temporadas anteriores que, em determinado momento, o clímax da temporada vem de maneira totalmente natural.

Temos, então, todas as neuroses dos personagens postas à prova, desde o caso mais óbvio da própria Rebecca quanto a síndrome de Peter Pan de Heather e de Josh Chan, para citar alguns exemplos menos óbvios.

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Post Author: Rê Schmidt

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