artistas da música cearense

Música Nacional: Conheça 10 artistas da música cearense

Final do ano passado pedimos indicações de artistas de todos os cantos do país e, graças aos nossos leitores, conseguimos mais de 300 novos nomes para ouvir, curtir e apresentar de volta para vocês. Serão 27 matérias com 10 bandas/artistas de cada estado brasileiro, ou seja, muita música nova – e boa – para você escutar. Todos os posts serão em ordem aleatória e acontecerão ao longo de 2018 todo.

Para iniciar essa série, escolhemos um estado querido ali no nordeste do país: Ceará. Terra de Fortaleza e terra da luz, o estado também abriga diversos artistas prontos para mostrar o seu trabalho para o mundo. Aqui, nós demos preferência para as indicações que recebemos, mas também colocamos alguns por conta própria, aqueles que chegaram aos nossos ouvidos e nós adoramos.

Confira abaixo a nossa lista dos 10 artistas da música cearense:

Soledad

A primeira que gostaríamos de enaltecer por aqui, é a cantora Soledad. Indicada por um grupo incrível de mulheres no Facebook, a artista é a nova revelação da nossa música nacional, tendo o álbum homônimo colocado como um dos cinco discos de 2017 que não tiveram reconhecimento merecido em matéria da Folha de São Paulo. Além disso, recentemente a cantora foi convidada a participar do programa “Cultura Livre” da TV Cultura comandado pela jornalista Roberta Martinelli.

O trabalho de Soledad cresceu com um trabalho conjunto de cerca de três anos e saiu cheio de experimentações musicais, versatilidade e engajamento. A artista já se apresentou ao lado de Céu, Gui Amabis, Elke Maravilha e Fernando Catatau – que também participa do álbum na faixa “Jardim Suspenso”.

Fique de olho no trabalho dela aqui.

Ramonna

Formada por Deleon Stu, Zé Vitor, Aldo Colares e Adrisnando Menezes, a banda Ramonna tem os pés no indie rock e foi formada em Fortaleza. A banda brinca com ela mesma com trabalhos como a música “A banda mais rejeitada da cidade”, faixa que inclusive nomeia o primeiro EP deles com 6 músicas ao todo. Já o disco “Cinza” de 2017, segue a mesma linha sonora e nos traz 4 faixas. A banda tem referências de The Strokes, Nirvana, The White Stripes, Kings of Leon, bem como de artistas alternativos locais.

Acompanhe o trabalho deles no Facebook.

Paula Tesser

A primeira coisa nos vem à cabeça ao escutar as músicas de Paula Tesser é pensar por que não temos mais? Sua voz doce logo na primeira faixa “Cobra”, do disco “Valha”, lançado em 2014, é a primeira coisa que nos chama atenção. Já o som de “Tudo Blue” – última do disco – com leve melancolia e um declaração de amor, faz valer ter ouvido o álbum do começo ao fim, assim como faz valer a vontade de continuar com novas canções que ainda não chegaram.

Segundo informações da própria biografia da cantora, o nome do disco vem também do poder de algo valer. Assim, “Valha” é a síntese gloriosa do álbum e do trabalho que pudemos ouvir da cantora até agora.

Acompanhe a dona de “Valha”

Indiada Buena

Sabe aquela banda que a gente adora logo nos primeiros acordes? Pois bem, esse é o caso com a Indiada Buena. O álbum de 2016 “Amanhã não sei pra onde” nos traz um folk daqueles bem gostosos de ouvir. Conversamos um pouco com um integrante da banda e ele nos disse que esse ano vem músicas novas e um clipe para nos alegrar. Nossas preferidas são “Não penso em parar” e “Sem asas”.

Acompanhe Indiada Buena

Daniel Peixoto

Será que podemos ter um eletrônico dançante nessa lista? Podemos sim, senhor! Daniel Peixoto é um cantor cearense de Tropical Bass, gênero que mescla o eletrônico com batucada, forró, macumba e Techno Brega. Suas músicas já alcançaram vôos gigantescos pelo Brasil e ele participou de festivais dividindo palco com Björk, The Killers, Artic Monkeys, e muito mais. “Massa”, seu disco lançado no ano passado, possui 13 músicas e diversas participações.

Confira as redes do cantor.

Laya

Laya possui toda uma infância pautada na música. Filha de músicos, ela nasceu na França mas cresceu em Fortaleza. De lá para cá, teve influências de seu tempo no ballet e na dança, mas sempre continuou com suas raízes musicais. O álbum “Laya”, lançado em 2016, traz composições que mesclam o rock e o pós tropicalismo, cantados com alma. Não acredita? Confira o trabalho dela.   

Fique a par do que ela faz aqui.

Daniel Medina

Depois de muitas caminhadas, foi que o compositor cearense Daniel Medina lançou o seu primeiro disco. “Evoé” foi divulgado no ano passado e já marcou presença em listas de melhores discos do ano. Também não era para menos, com músicas tão bem construídas em violões marcantes, batidas que nos remetem à um regionalismo que traz saudade do que nunca vivenciamos (falando aqui por mim mesma, que nunca pisei no Nordeste), um tropicalismo que dá vontade, aliados à composição e voz que completam o trabalho com primor. O álbum ainda tem participação de Juruviara, Gero Camilo e Marcelo Jeneci.

Siga sem medo de ser feliz.

In no sense

Estava esperando um pouco de rock? A gente tem por aqui também. É com gutural que você quer? Temos também! A banda de metalcore formada por Jeferson Veríssimo (vocal), Matheus Ferreira (guitarra/vocal), Italo Porto (guitarra), Vicente Ferreira (bateria) e Adilson Silva (baixo), é cheia de peso, boas letras e mesclas de versos e refrões com e sem gutural.

Na ativa desde 2010, a banda tem um EP de quatro músicas, “Resistência”, lançado em 2014, e o álbum completo com 11 faixas, “Despertar”, lançado em 2016.

Siga eles nas redes.

 

Terceiro Olho de Marte

Uma banda com esse nome e um álbum intitulado de “O Heliporto e a Cabine Torta” não poderia, de forma alguma, ser algo tradicional. A segunda música do disco é a curiosa “Circo do Sr Macaco de Pernas Azuis”, que nos traz uma experimentação sensorial, além de ter um tom sombrio e circense que nos arrebata por ser único. Todo o trabalho da banda é feito com que os sons de cada instrumento e, principalmente, as vozes, pareçam brincar em nossos ouvidos. É a psicodelia que nos envolve fortemente e nos deixa ansiosos por mais.

Siga a Psicodelia frenética dessa banda.

Pulso de Marte

A banda de Fortaleza começou sua caminhada por conta de duas mulheres, Nathália Rebouças (vocalista e guitarrista) e Letícia Monteiro (vocalista e guitarrista). Depois vieram os homens, Charles Costa (baixo) e Jefferson Castro (bateria). Com 4 anos de história, a banda tem apenas um disco lançado intitulado de “A Busca”. As músicas todas enraizadas no rock, levam influência de nomes como Supercombo e Selvagens à procura de lei, e conseguimos enxergar muito potencial nas composições deles.

Fique de olho no trabalho deles no Facebook.

Conhece mais alguma banda, cantor ou cantora do Ceará? Manda para gente! Vamos adorar conhecer e, quem sabe, colocar nas nossas próximas listas.

Post Author: Bruna de Oliveira

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