A culpa é nossa, não do Cabral está em cartaz em São Paulo

A culpa é nossa, não do Cabral: peça reúne estrelas do humor nacional

Está rolando um festival de comédia em São Paulo que, definitivamente, não é brincadeira. Ao todo são 27 apresentações, programadas para acontecerem até o final de julho, que reúnem grandes nomes do humor brasileiro, em 10 shows diferentes, sendo que um deles é A culpa é nossa, não do Cabral.

O show é baseado no programa “A Culpa é do Cabral”, exibido pelo canal Comedy Central, e que é feito por cinco comediantes, de vários lugares do país: Fabiano Cambota, de Goiás, Nando Viana, do Rio Grande do Sul, Thiago Ventura, de São Paulo, Rodrigo Marques, de Pernambuco, e Rafael Portugal, do Rio de Janeiro.

Na apresentação, que acontece de forma bem dinâmica, os quatro últimos nomes se apresentam, um por vez, e o Fabiano Cambota faz a intermediação entre eles, sempre de forma descontraída e engraçada, sem deixar, em momento algum, o público descansar o maxilar.

Tema da peça A culpa é nossa, não do Cabral

Mas e o tema da apresentação? É definido? Humoristas sempre são como uma caixinha de surpresa, mas pode se dizer que as histórias vividas por cada um deles contribuem bastante com o desenrolar do show. Ainda assim, e sem citar nenhuma piada (sem spoilers) é possível traçar uma breve descrição do que cada um dos comediantes aborda na peça “A culpa é nossa, não do Cabra”. Veja:

Fabiano Cambota

Dono de um jeito único de fazer humor, Fabiano Cambota consegue falar de diversos temas, dos mais amenos aos mais polêmicos, de forma bem leve. Geralmente, conta histórias que já viveu, tanto sobre a sua infância, com seu pai, quanto sobre suas namoradas e a atual vida de casado. Em A culpa é nossa, não do Cabral, Fabiano faz exatamente isso, mas também brinca com os outros comediantes, faz a apresentação deles e dá fluência ao show como ninguém.  

Nando Viana

O gaúcho Nando Viana é aquele que leva reflexão, em forma de humor, é claro, para o show. Ele levanta muitos temas e questões relacionadas à vida, de forma geral, e faz o público rir, mas refletir também. Nando Viana brinca com a regionalidade, como o fato de não ser muito famoso e também com a paternidade, que agora é uma realidade da sua vida.

Thiago Ventura

Já o Thiago Ventura, tem um jeito mais de moleque, fala muitas gírias, palavrões e faz piadas relacionadas à periferia e à diferença de classes. Tudo isso, porém, contribui com um humor bem popular, engraçado e bem caricato, mas nada forçado. Thiago é de Taboão da Serra e realmente sabe retratar o povão. Além disso, o cachorro, apelido pelo qual o humorista é conhecido, também usa seu corpo para fazer humor. Com poses, danças e performances, ele faz o público dar altas gargalhadas.

Rodrigo Marques

Ao passo que os outros comediantes que fazem A culpa é nossa, não do Cabral gostam de contar algumas histórias que viveram, Rodrigo Marques se destaca na apresentação por suas brincadeiras com a plateia. Na primeira oportunidade que tem, Rodrigo já pede para ligarem as luzes, começa a conversar com a plateia e demonstra uma interação e um improviso que é de se admirar. Ele é tão engraçado que, às vezes, se tem a impressão de que ri dos próprios pensamentos.

Rafael Portugal

Ele é a malandragem, o sotaque carregado e a graça do Rio de Janeiro, tudo isso, reunido em uma só pessoa. No espetáculo, fala sobre casos de família com os quais é fácil se identificar e, consequentemente, de rir. Mas fala também sobre pessoas que encontra na rua e que provocam situações engraçadas, o que está diretamente ligado à “fama” que conquistou depois de fazer parte do Porta dos Fundo. No palco, Rafael Portugal mostra ser excelente não apenas no humor, mas na encenação também!

Por fim, depois de tantas risadas, Fabiano Cambota convida todos os comediantes para contarem, lado a lado, uma última história, mas com uma condição: precisa ser inédita! E esse é realmente o grand finale, já que todos os integrantes interagem e, por fim, ninguém, na plateia ou no palco, consegue conter a risada.

Calendário de apresentações

As apresentações de A culpa é nossa, não do Cabral, se estendem por todo o mês de junho e junho, mas em dias específicos, veja:

Mês de junho:

18.06 – Domingo, às 20h00

25.06 – Domingo, às 20h00

Mês de julho:

02.07 – Domingo, às 20h00

09.07 – Domingo, às 20h00

16.07 – Domingo, às 20h00

23.07 – Domingo, às 20h00

28.07 – Sexta-feira, às 21h30

29.07 – Sábado, às 21h00

30.07 – Domingo, às 20h00

Serviços

Onde: Teatro Frei Caneca (Rua Frei Caneca, 7º andar (Shopping Frei Caneca), 569 – Consolação, São Paulo/SP)

Temporada: até 30 de julho de 2017

Valor: de R$ 35,00 (meia) e R$ 70,00 (inteira). Compre os ingressos aqui!

Duração: 80 minutos

Classificação: 14 anos

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Post Author: Thais Brazil

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